O escritor Lucas Cassule defendeu que há sim bons autores na nova geração e que “quem fala mal da literatura dos nossos jovens é porque não anda a ler as pessoas certas”.
O também professor, que falou ontem, em Luanda, por ocasião do lançamento dos seus mais recentes livros, nomeadamente, “Mil correspondências” e “A vila assombrada pelos makixi II”, na Mediateca 28 de Agosto, salientou que estavam na mesa de apresentação escritoras fantásticas, “autoras de livros fantásticos, para se orgulhar”, como é o caso de Stella Constantina, autora de “Ausentes”, e Mira Clock, cuja obra “Carta a um ex-amor” inspirou o “Mil correspondências”.
“Então, temos algo para dizer: vamos continuar a bater na mesma tecla, vamos sim receber esse legado que recebemos muito bem do Ondjaki, do Pepetela, Uanhega Xito, vamos levar para bom marco”, afirmou o ainda locutor na rádio Muzangala, tendo continuado que é preciso, entretanto, fazer um investimento e isso a nível nacional.
“Todos nós precisamos estudar, investir na literatura, investir no leitor, fazer crescer o mercado e assim vamos ter escritores a fazer mais, e quem sabe amanhã ganhar prémios internacionais”, acreditou.
Em entrevista ao ONgoma News, Lucas Cassule explicou que “A vila assombrada pelos makixi II”, continuação da primeira parte, lançada em 2019, tem como base “um resgate cultural, uma volta à vida dos angolanos antes das grandes cidades, das grandes tecnologias”, onde traz as lendas dos makixi, “das várias cabeças”. Desta vez, disse, faz-se um regresso às histórias dos anos 60 e 70, antes do nascimento do herói da vila assombrada 1, e conhecemos um reino habitado por pessoas sobrenaturais, que está em constante conflito, “podemos tentar entender o outro lado da história, isso é, conhecer um bocadinho mais o personagem que é um vilão nessa segunda parte”.
“Mil correspondências”, por seu turno, é uma obra inspirada no livro de Mira Clock “Carta a um ex-amor”, como supracitado, onde é contada a história de Tiago, “que vem dar resposta às cartas de Raquel, contadas no livro de Mira Clock”, declarou Lucas.
Além disso, o escritor tenta trazer outras abordagens, e nessa sequência fala, por exemplo, da fuga à paternidade. “Por outro lado, tento fazer uma fotografia dos pontos turísticos de Angola. À medida que a história se passa, no Lubango, Benguela, Huambo, há pontos muito importantes mencionados que podem servir de referência a quem por exemplo não conhece Angola e vá visitar o país neste livro”, adiantou.
Disse então que as obras são duas histórias com várias lições, com culturas, com Angola, com a sua identidade, “dos nossos povos, mitos e lendas da nossa contemporaneidade, e ainida dos nossos conflitos enquanto jovens”.
Questionado sobre como quer que as obras sejam recebidas, Lucas Cassule expressou que espera que os leitores sintam o seu amadurecimento, para cada vez mais apresentar produtos ou trabalhos melhores, e espera ainda contribuir para a instrução de outros autores
Além dos já referidos, o escritor é autor do livro “Afroerotismo em contos” e co-autor do livro “Karingana – 2 povos, 2 contos”. É fundador e CEO da editora É Sobre Nós, e ainda locutor do programa literário “Conversa Escrita”, na rádio Muzangala.
O escritor Lucas Cassule defendeu que há sim bons autores na nova geração e que “quem fala mal da literatura dos nossos jovens é porque não anda a ler as pessoas certas”.
O também professor, que falou ontem, em Luanda, por ocasião do lançamento dos seus mais recentes livros, nomeadamente, “Mil correspondências” e “A vila assombrada pelos makixi II”, na Mediateca 28 de Agosto, salientou que estavam na mesa de apresentação escritoras fantásticas, “autoras de livros fantásticos, para se orgulhar”, como é o caso de Stella Constantina, autora de “Ausentes”, e Mira Clock, cuja obra “Carta a um ex-amor” inspirou o “Mil correspondências”.
“Então, temos algo para dizer: vamos continuar a bater na mesma tecla, vamos sim receber esse legado que recebemos muito bem do Ondjaki, do Pepetela, Uanhega Xito, vamos levar para bom marco”, afirmou o ainda locutor na rádio Muzangala, tendo continuado que é preciso, entretanto, fazer um investimento e isso a nível nacional.
“Todos nós precisamos estudar, investir na literatura, investir no leitor, fazer crescer o mercado e assim vamos ter escritores a fazer mais, e quem sabe amanhã ganhar prémios internacionais”, acreditou.
Em entrevista ao ONgoma News, Lucas Cassule explicou que “A vila assombrada pelos makixi II”, continuação da primeira parte, lançada em 2019, tem como base “um resgate cultural, uma volta à vida dos angolanos antes das grandes cidades, das grandes tecnologias”, onde traz as lendas dos makixi, “das várias cabeças”. Desta vez, disse, faz-se um regresso às histórias dos anos 60 e 70, antes do nascimento do herói da vila assombrada 1, e conhecemos um reino habitado por pessoas sobrenaturais, que está em constante conflito, “podemos tentar entender o outro lado da história, isso é, conhecer um bocadinho mais o personagem que é um vilão nessa segunda parte”.
“Mil correspondências”, por seu turno, é uma obra inspirada no livro de Mira Clock “Carta a um ex-amor”, como supracitado, onde é contada a história de Tiago, “que vem dar resposta às cartas de Raquel, contadas no livro de Mira Clock”, declarou Lucas.
Além disso, o escritor tenta trazer outras abordagens, e nessa sequência fala, por exemplo, da fuga à paternidade. “Por outro lado, tento fazer uma fotografia dos pontos turísticos de Angola. À medida que a história se passa, no Lubango, Benguela, Huambo, há pontos muito importantes mencionados que podem servir de referência a quem por exemplo não conhece Angola e vá visitar o país neste livro”, adiantou.
Disse então que as obras são duas histórias com várias lições, com culturas, com Angola, com a sua identidade, “dos nossos povos, mitos e lendas da nossa contemporaneidade, e ainida dos nossos conflitos enquanto jovens”.
Questionado sobre como quer que as obras sejam recebidas, Lucas Cassule expressou que espera que os leitores sintam o seu amadurecimento, para cada vez mais apresentar produtos ou trabalhos melhores, e espera ainda contribuir para a instrução de outros autores
Além dos já referidos, o escritor é autor do livro “Afroerotismo em contos” e co-autor do livro “Karingana – 2 povos, 2 contos”. É fundador e CEO da editora É Sobre Nós, e ainda locutor do programa literário “Conversa Escrita”, na rádio Muzangala.