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Mês da Independência celebrado com exibição de 5 documentários

Mês da Independência celebrado com exibição de 5 documentários
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A Associação Tchiweka de Documentação e a Geração 80, em parceria com a TPA, SESC Digital e a plataforma Mostra de Cinemas Africanos, celebram o Mês da Independência de Angola com exibição de 5 documentários, numa altura em que o país celebra o 45º aniversário de independência.

Numa iniciativa denominada “Esta é a Nossa Memória”, o projecto tem como objectivo celebrar o Mês da Independência, com a exibição, durante o mês de Novembro, de 5 documentários do projecto “Angola - Nos Trilhos da Independência”.

Com cerca de 900 horas de material audiovisual recolhido em território angolano e internacional, 700 depoimentos de protagonistas da luta anti-colonial, o projeto “Angola - Nos Trilhos da Independência” foi a base essencial de onde saíram os documentários “Independência”, “Mulheres de Armas”, “São Nicolau - Eles Não Esqueceram”, “A Persistente Fragilidade da Memória” e “Angola - Nos Trilhos da Independência”.

A programação em Angola tem o apoio da TPA, canal público que irá exibir os documentários nos dias 6, 11, 13 e 20 deste mês.

Com exibição amanhã, 6 de Novembro, Em “Angola - Nos Trilhos da Independência”, foram 57 meses, 900 horas de material audiovisual recolhido em território angolano e internacional, com cerca de 700 depoimentos de protagonistas da luta anticolonial. Tudo isto destinado a preservar a memória de um período na História que diz respeito a Angola e à luta de todos os povos sob ocupação colonial cujas memórias padecem ainda de ser registadas e pensadas.

No dia 11, “Mulheres de Armas”, realizado em 2012, no âmbito do Projecto “Angola - Nos Trilhos da Independência”, retrata a participação da mulher angolana na Luta pela Independência Nacional.

No mesmo dia, será exibido “Independência”, um documentário que lembra a data de 11 de Novembro de 1975, quando Angola proclamou a independência, 14 anos depois do início da luta armada contra o domínio colonial português. O regime de Salazar recusava qualquer negociação com os independentistas, aos quais restava a clandestinidade, a prisão ou o exílio. Quando quase toda a África celebrava o fim dos impérios coloniais, Angola e as outras colónias portuguesas seguiam um destino bem diferente. Só após o golpe militar de 25 de Abril de 1974 ter derrubado o regime, Portugal reconheceu o direito dos povos das colónias à autodeterminação. Os anos de luta evocados em “Independência” determinaram o rumo de Angola após 1975, lê-se ainda na Sinopse.

A 13 de Novembro, “São Nicolau - Eles Não Esqueceram”. De acordo com a sinopse, São Nicolau foi, no período colonial, o maior campo de prisioneiros políticos angolanos, milhares deles sem julgamento. A vastidão e a estrutura do campo não eram as duma prisão típica mas a fuga era praticamente impossível, entre o mar e o deserto. A população de detidos e seus familiares vinha dos quatro cantos de Angola e dos mais diversos meios políticos, religiosos e profissionais. Todos partilhavam o sonho da Independência, mesmo quando divergiam sobre os caminhos para a obter.

Finalmente, no dia 20 de Novembro, será transmitido “A Persistente Fragilidade da Memória”, que, também incluído no projecto “Angola - Nos Trilhos da Independência”, o filme reflecte sobre a questão da memória, através de várias entrevistas aos membros do projecto.

No Brasil, em parceria com a Mostra de Cinemas Africanos e o SESC Digital, os 5 documentários vão estar disponíveis gratuitamente online a partir do dia 11 Novembro, até 2 de Dezembro de 2020 no território brasileiro e nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa em www.sescsp.org.br/cineafrica.

Entretanto, avança a nota enviada ao ONgomoa, no dia 30, os 5 documentários ficarão permanentemente disponíveis online, com acesso grátis para todo mundo no canal Youtube da Associação Tchiweka de Documentação.

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Andrade Lino

Jornalista

Estudante de Língua Portuguesa e Comunicação, amante de artes visuais, música e poesia.

A Associação Tchiweka de Documentação e a Geração 80, em parceria com a TPA, SESC Digital e a plataforma Mostra de Cinemas Africanos, celebram o Mês da Independência de Angola com exibição de 5 documentários, numa altura em que o país celebra o 45º aniversário de independência.

Numa iniciativa denominada “Esta é a Nossa Memória”, o projecto tem como objectivo celebrar o Mês da Independência, com a exibição, durante o mês de Novembro, de 5 documentários do projecto “Angola - Nos Trilhos da Independência”.

Com cerca de 900 horas de material audiovisual recolhido em território angolano e internacional, 700 depoimentos de protagonistas da luta anti-colonial, o projeto “Angola - Nos Trilhos da Independência” foi a base essencial de onde saíram os documentários “Independência”, “Mulheres de Armas”, “São Nicolau - Eles Não Esqueceram”, “A Persistente Fragilidade da Memória” e “Angola - Nos Trilhos da Independência”.

A programação em Angola tem o apoio da TPA, canal público que irá exibir os documentários nos dias 6, 11, 13 e 20 deste mês.

Com exibição amanhã, 6 de Novembro, Em “Angola - Nos Trilhos da Independência”, foram 57 meses, 900 horas de material audiovisual recolhido em território angolano e internacional, com cerca de 700 depoimentos de protagonistas da luta anticolonial. Tudo isto destinado a preservar a memória de um período na História que diz respeito a Angola e à luta de todos os povos sob ocupação colonial cujas memórias padecem ainda de ser registadas e pensadas.

No dia 11, “Mulheres de Armas”, realizado em 2012, no âmbito do Projecto “Angola - Nos Trilhos da Independência”, retrata a participação da mulher angolana na Luta pela Independência Nacional.

No mesmo dia, será exibido “Independência”, um documentário que lembra a data de 11 de Novembro de 1975, quando Angola proclamou a independência, 14 anos depois do início da luta armada contra o domínio colonial português. O regime de Salazar recusava qualquer negociação com os independentistas, aos quais restava a clandestinidade, a prisão ou o exílio. Quando quase toda a África celebrava o fim dos impérios coloniais, Angola e as outras colónias portuguesas seguiam um destino bem diferente. Só após o golpe militar de 25 de Abril de 1974 ter derrubado o regime, Portugal reconheceu o direito dos povos das colónias à autodeterminação. Os anos de luta evocados em “Independência” determinaram o rumo de Angola após 1975, lê-se ainda na Sinopse.

A 13 de Novembro, “São Nicolau - Eles Não Esqueceram”. De acordo com a sinopse, São Nicolau foi, no período colonial, o maior campo de prisioneiros políticos angolanos, milhares deles sem julgamento. A vastidão e a estrutura do campo não eram as duma prisão típica mas a fuga era praticamente impossível, entre o mar e o deserto. A população de detidos e seus familiares vinha dos quatro cantos de Angola e dos mais diversos meios políticos, religiosos e profissionais. Todos partilhavam o sonho da Independência, mesmo quando divergiam sobre os caminhos para a obter.

Finalmente, no dia 20 de Novembro, será transmitido “A Persistente Fragilidade da Memória”, que, também incluído no projecto “Angola - Nos Trilhos da Independência”, o filme reflecte sobre a questão da memória, através de várias entrevistas aos membros do projecto.

No Brasil, em parceria com a Mostra de Cinemas Africanos e o SESC Digital, os 5 documentários vão estar disponíveis gratuitamente online a partir do dia 11 Novembro, até 2 de Dezembro de 2020 no território brasileiro e nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa em www.sescsp.org.br/cineafrica.

Entretanto, avança a nota enviada ao ONgomoa, no dia 30, os 5 documentários ficarão permanentemente disponíveis online, com acesso grátis para todo mundo no canal Youtube da Associação Tchiweka de Documentação.

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