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Moçambique quer pôr fim à importação de frango até 2028

Moçambique quer pôr fim à importação de frango até 2028
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Moçambique traçou a meta de deixar de importar frango até 2028, apostando na integração total da cadeia de valor da produção de rações e vacinas à industrialização e comercialização. O plano, apresentado pelo ministro da Agricultura, Ambiente e Pescas, Roberto Mito Albino, pretende assegurar que 99% dos insumos utilizados na avicultura sejam de produção nacional.

Com uma produção anual de 135 mil toneladas, o país enfrenta ainda um défice de cerca de 20 mil toneladas para satisfazer a procura interna. O governo quer eliminar essa diferença e alcançar plena autossuficiência durante o presente mandato.

“Vamos fazer todos os possíveis para que este desafio seja alcançado”, garantiu o ministro, lembrando que o frango é hoje uma das principais fontes de proteína animal nas famílias moçambicanas.

Entre os principais obstáculos está a forte dependência de matérias-primas importadas, desde rações e vacinas até ovos de incubação. Para inverter o cenário, o Executivo aposta na produção local e na criação de um ambiente favorável ao investimento privado.

O plano inclui também o reforço dos padrões de sanidade e biossegurança, num setor ainda marcado pela informalidade. “Estamos a trabalhar com o sector privado para garantir que todos os insumos agrícolas respeitem os mais altos padrões de sanidade”, sublinhou Albino.

A estratégia procura transformar a avicultura num pilar da segurança alimentar e nutricional, reduzindo as importações e fortalecendo a produção nacional.

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Veloso de Almeida

Repórter

Veloso estudou Comunicação Social no Instituto Superior Técnico de Angola (ISTA) e estagia como jornalista no portal ONgoma News.

Moçambique traçou a meta de deixar de importar frango até 2028, apostando na integração total da cadeia de valor da produção de rações e vacinas à industrialização e comercialização. O plano, apresentado pelo ministro da Agricultura, Ambiente e Pescas, Roberto Mito Albino, pretende assegurar que 99% dos insumos utilizados na avicultura sejam de produção nacional.

Com uma produção anual de 135 mil toneladas, o país enfrenta ainda um défice de cerca de 20 mil toneladas para satisfazer a procura interna. O governo quer eliminar essa diferença e alcançar plena autossuficiência durante o presente mandato.

“Vamos fazer todos os possíveis para que este desafio seja alcançado”, garantiu o ministro, lembrando que o frango é hoje uma das principais fontes de proteína animal nas famílias moçambicanas.

Entre os principais obstáculos está a forte dependência de matérias-primas importadas, desde rações e vacinas até ovos de incubação. Para inverter o cenário, o Executivo aposta na produção local e na criação de um ambiente favorável ao investimento privado.

O plano inclui também o reforço dos padrões de sanidade e biossegurança, num setor ainda marcado pela informalidade. “Estamos a trabalhar com o sector privado para garantir que todos os insumos agrícolas respeitem os mais altos padrões de sanidade”, sublinhou Albino.

A estratégia procura transformar a avicultura num pilar da segurança alimentar e nutricional, reduzindo as importações e fortalecendo a produção nacional.

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