A ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, reconheceu o papel vital que os médicos desempenham para garantir que o sistema de saúde se torne cada vez mais resiliente e funcional para salvar vidas.
Numa mensagem sobre o Dia do Médico Angolano, que se assinalou ontem, quarta-feira, e a que o Jornal de Angola teve acesso, a ministra refere que, num momento tão desafiante para o sector da Saúde, o Executivo está a realizar um enorme investimento no serviço nacional de saúde para torná-lo cada vez mais robusto e equitativo, "e para garantir o acesso à prestação de cuidados de saúde, foram construídas novas unidades sanitárias, especializadas e todas elas equipadas com meios médicos modernos".
Para a governante, este investimento foi acompanhado pelo reforço de capital humano, tendo sido realizados dois concursos públicos em 2018 e 2019, respectivamente, o que permitiu a admissão de 25.465 profissionais de saúde, dos quais 2.399 são médicos.
Sílvia Lutucuta reafirmou, igualmente, o compromisso do órgão de tutela e do Executivo na melhoria das condições de trabalho e de segurança, assim como com a valorização dos médicos em todos os lugares.
Entretanto, o presidente do Sindicato Nacional dos Médicos de Angola, Adriano Manuel, que falava na mesa redonda sobre o sector da Saúde promovido pela rádio LAC, considerou que o sistema nacional de saúde é ainda "pouco funcional".
O responsável, que defendeu na ocasião a subvenção pelo Estado aos medicamentos essenciais dos pacientes com doenças crónicas, disse que será possível assistir nos próximos anos à saída dos melhores médicos do sistema nacional público para trabalharem definitivamente no sector privado, por oferecerem melhores condições de trabalho e salariais.
Adriano Manuel ressaltou também que a maior parte dos laboratórios dos hospitais públicos funcionam com dificuldades por falta de reagentes para a realização de exames ou falta de quadros qualificados para o manuseamento dos equipamentos.
O Dia do Médico Angolano é uma data instituída para aprofundar a reflexão sobre o exercício e o papel da actividade do profissional da medicina na sociedade angolana e os desafios que têm pela frente, com realce para questões ligadas à carreira profissional, remuneração, condições de trabalho e acesso à formação contínua, diante da necessidade de promoção do desenvolvimento da cultura médica e aperfeiçoamento do Serviço Nacional de Saúde.
A efeméride passou a ser assinalada desde a proclamação da Ordem dos Médicos de Angola, a 26 de Janeiro de 1991, e mais do que lançar desafios em matéria de aperfeiçoamento da Política Nacional de Saúde, do Ensino e das carreiras médicas, pretende homenagear todos os profissionais de medicina pelo contributo e participação activa na assistência aos pacientes e prestação de cuidados primários de saúde, quer em zonas urbanas, quer em zonas rurais.
A ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, reconheceu o papel vital que os médicos desempenham para garantir que o sistema de saúde se torne cada vez mais resiliente e funcional para salvar vidas.
Numa mensagem sobre o Dia do Médico Angolano, que se assinalou ontem, quarta-feira, e a que o Jornal de Angola teve acesso, a ministra refere que, num momento tão desafiante para o sector da Saúde, o Executivo está a realizar um enorme investimento no serviço nacional de saúde para torná-lo cada vez mais robusto e equitativo, "e para garantir o acesso à prestação de cuidados de saúde, foram construídas novas unidades sanitárias, especializadas e todas elas equipadas com meios médicos modernos".
Para a governante, este investimento foi acompanhado pelo reforço de capital humano, tendo sido realizados dois concursos públicos em 2018 e 2019, respectivamente, o que permitiu a admissão de 25.465 profissionais de saúde, dos quais 2.399 são médicos.
Sílvia Lutucuta reafirmou, igualmente, o compromisso do órgão de tutela e do Executivo na melhoria das condições de trabalho e de segurança, assim como com a valorização dos médicos em todos os lugares.
Entretanto, o presidente do Sindicato Nacional dos Médicos de Angola, Adriano Manuel, que falava na mesa redonda sobre o sector da Saúde promovido pela rádio LAC, considerou que o sistema nacional de saúde é ainda "pouco funcional".
O responsável, que defendeu na ocasião a subvenção pelo Estado aos medicamentos essenciais dos pacientes com doenças crónicas, disse que será possível assistir nos próximos anos à saída dos melhores médicos do sistema nacional público para trabalharem definitivamente no sector privado, por oferecerem melhores condições de trabalho e salariais.
Adriano Manuel ressaltou também que a maior parte dos laboratórios dos hospitais públicos funcionam com dificuldades por falta de reagentes para a realização de exames ou falta de quadros qualificados para o manuseamento dos equipamentos.
O Dia do Médico Angolano é uma data instituída para aprofundar a reflexão sobre o exercício e o papel da actividade do profissional da medicina na sociedade angolana e os desafios que têm pela frente, com realce para questões ligadas à carreira profissional, remuneração, condições de trabalho e acesso à formação contínua, diante da necessidade de promoção do desenvolvimento da cultura médica e aperfeiçoamento do Serviço Nacional de Saúde.
A efeméride passou a ser assinalada desde a proclamação da Ordem dos Médicos de Angola, a 26 de Janeiro de 1991, e mais do que lançar desafios em matéria de aperfeiçoamento da Política Nacional de Saúde, do Ensino e das carreiras médicas, pretende homenagear todos os profissionais de medicina pelo contributo e participação activa na assistência aos pacientes e prestação de cuidados primários de saúde, quer em zonas urbanas, quer em zonas rurais.