A jornalista Suzana Mendes e a ambientalista Fernanda Samuel integram o grupo de cinco novos membros do Conselho da República empossados, ontem, pelo Presidente angolano, João Lourenço.
O grupo de cinco novos membros do CR é ainda composto por um académico, Filipe Zau, uma reverenda (Deolinda Teca) e um agricultor (Alfeo Sachiquepa), com vista a melhorar o órgão em todas as suas áreas de actuação.
Segundo o jornal Observador, João Lourenço justificou a nomeação de uma jornalista por considerar que não existe democracia sem liberdades de pensamento, expressão e de imprensa. Na cerimónia de posse decorrida ontem, o chefe de Estado angolano disse que “a jovem que foi colocada representa bem a classe jornalística e a necessidade da defesa desses princípios que a nossa Constituição consagra”.
Sobre a nomeação do académico Filipe Zau, o Presidente angolano disse que o convite foi endereçado por haver noção de que se se pretende desenvolver o país, “os recursos financeiros não são a solução”, mas sim o investimento no homem, na sua formação de qualidade. “Todos nós reconhecemos que não temos um ensino de qualidade, precisamos de trabalhar, dar este passo, passar da quantidade, dos números de alunos matriculados, começarmos a prestar atenção para a qualidade do nosso ensino. É com docentes de qualidade, com académicos de qualidade, que se fazem estudantes de qualidade”, referiu.
Já quanto à ambientalista Fernanda Ulombe Samuel, o Presidente angolano disse que foi convidada pela defesa do ambiente e da conservação da natureza, atendendo ao momento “em que o mundo luta contra as alterações climáticas”.
O Conselho da República é um órgão de consulta do Presidente, que passa a integrar 25 membros ligados às áreas da educação, imprensa, agricultura, ambiente e igreja. É integrado pelo vice-presidente da República, o presidente da Assembleia Nacional, o presidente do Tribunal Constitucional, o procurador-geral da República, os líderes dos partidos políticos e coligações de partido com assento parlamentar, além de entidades convidadas da sociedade civil angolana.
Entretanto, João Lourenço tem ainda à sua disposição o Conselho Económico e Social, criado em Setembro de 2020 com a finalidade de ser um órgão consultivo autónomo e que produza reflexões à volta de questões de especialidades macroeconómica, empresarial e social. Desse grupo de 45 personalidades fazia parte o economista e jornalista Carlos Rosado de Carvalho, que abandonou, em Maio último, o órgão, alegando “razões pessoais”.
A jornalista Suzana Mendes e a ambientalista Fernanda Samuel integram o grupo de cinco novos membros do Conselho da República empossados, ontem, pelo Presidente angolano, João Lourenço.
O grupo de cinco novos membros do CR é ainda composto por um académico, Filipe Zau, uma reverenda (Deolinda Teca) e um agricultor (Alfeo Sachiquepa), com vista a melhorar o órgão em todas as suas áreas de actuação.
Segundo o jornal Observador, João Lourenço justificou a nomeação de uma jornalista por considerar que não existe democracia sem liberdades de pensamento, expressão e de imprensa. Na cerimónia de posse decorrida ontem, o chefe de Estado angolano disse que “a jovem que foi colocada representa bem a classe jornalística e a necessidade da defesa desses princípios que a nossa Constituição consagra”.
Sobre a nomeação do académico Filipe Zau, o Presidente angolano disse que o convite foi endereçado por haver noção de que se se pretende desenvolver o país, “os recursos financeiros não são a solução”, mas sim o investimento no homem, na sua formação de qualidade. “Todos nós reconhecemos que não temos um ensino de qualidade, precisamos de trabalhar, dar este passo, passar da quantidade, dos números de alunos matriculados, começarmos a prestar atenção para a qualidade do nosso ensino. É com docentes de qualidade, com académicos de qualidade, que se fazem estudantes de qualidade”, referiu.
Já quanto à ambientalista Fernanda Ulombe Samuel, o Presidente angolano disse que foi convidada pela defesa do ambiente e da conservação da natureza, atendendo ao momento “em que o mundo luta contra as alterações climáticas”.
O Conselho da República é um órgão de consulta do Presidente, que passa a integrar 25 membros ligados às áreas da educação, imprensa, agricultura, ambiente e igreja. É integrado pelo vice-presidente da República, o presidente da Assembleia Nacional, o presidente do Tribunal Constitucional, o procurador-geral da República, os líderes dos partidos políticos e coligações de partido com assento parlamentar, além de entidades convidadas da sociedade civil angolana.
Entretanto, João Lourenço tem ainda à sua disposição o Conselho Económico e Social, criado em Setembro de 2020 com a finalidade de ser um órgão consultivo autónomo e que produza reflexões à volta de questões de especialidades macroeconómica, empresarial e social. Desse grupo de 45 personalidades fazia parte o economista e jornalista Carlos Rosado de Carvalho, que abandonou, em Maio último, o órgão, alegando “razões pessoais”.