O director da Acção para o Desenvolvimento Rural e Ambiente (ADRA) considerou o o plano de desenvolvimento do trigo, arroz, soja e do milho, denominado “Planagrão, “uma importante medida de política pública que pode evitar no futuro a importação destes produtos alimentares”.
Lançado nessa última terça-feira pelo Governo de Angola o plano prevê produzir, a partir de 2027, seis milhões de toneladas desses cereais por ano, numa altura em que o país produz apenas cerca de 3,14 milhões de toneladas de grãos no mesmo período de tempo.
Contudo, Carlos Cambuta critica o facto de o Governo colocar de lado os agricultores familiares e camponeses como partícipes deste projecto, o que para ele “vai condenar o plano ao fracasso, uma vez que mais de 90% de produtos agrícolas advêm dos agricultores familiares”.
Citado pelo site Voz da América, o responsável considera também que um programa dessa monta não se compadece com a escassez de estradas para o escoamento dos produtos e com a falta de uma cadeia produtiva que compreende a produção, o transporte, a transformação e a comercialização.
“O Governo deveria sustentar a Reserva Estratégica Alimentar através da produção nacional, ao invés de produtos importados”, defende Carlos Cambuta.
De acordo com o secretário de Estado para a Economia, Ivan dos Santos, o plano vai inicialmente ser desenvolvido nas províncias do Moxico, Lunda Norte, Lunda Sul e Cuando Cubango, numa aérea de dois milhões de hectares, com um custo global estimado em 1,6 mil milhões de kwanzas.
O director da Acção para o Desenvolvimento Rural e Ambiente (ADRA) considerou o o plano de desenvolvimento do trigo, arroz, soja e do milho, denominado “Planagrão, “uma importante medida de política pública que pode evitar no futuro a importação destes produtos alimentares”.
Lançado nessa última terça-feira pelo Governo de Angola o plano prevê produzir, a partir de 2027, seis milhões de toneladas desses cereais por ano, numa altura em que o país produz apenas cerca de 3,14 milhões de toneladas de grãos no mesmo período de tempo.
Contudo, Carlos Cambuta critica o facto de o Governo colocar de lado os agricultores familiares e camponeses como partícipes deste projecto, o que para ele “vai condenar o plano ao fracasso, uma vez que mais de 90% de produtos agrícolas advêm dos agricultores familiares”.
Citado pelo site Voz da América, o responsável considera também que um programa dessa monta não se compadece com a escassez de estradas para o escoamento dos produtos e com a falta de uma cadeia produtiva que compreende a produção, o transporte, a transformação e a comercialização.
“O Governo deveria sustentar a Reserva Estratégica Alimentar através da produção nacional, ao invés de produtos importados”, defende Carlos Cambuta.
De acordo com o secretário de Estado para a Economia, Ivan dos Santos, o plano vai inicialmente ser desenvolvido nas províncias do Moxico, Lunda Norte, Lunda Sul e Cuando Cubango, numa aérea de dois milhões de hectares, com um custo global estimado em 1,6 mil milhões de kwanzas.