Actualidade
Política

ADRA considera que o actual orçamento não está a contribuir para a redução da pobreza

ADRA considera que o actual orçamento não está a contribuir para a redução da pobreza
Foto por:
vídeo por:
DR

O director-geral da Acção para o Desenvolvimento Rural e Ambiente (ADRA) considera que o actual orçamento não está a contribuir para a redução da pobreza, defendendo assim uma dotação orçamental na ordem dos 40% para a área social.

Carlos Cambuta reagiu ao facto de o Orçamento Geral do Estado (OGE) em execução no país comportar para o sector social 36,9% da despesa fiscal primária, que correspondeu a 18,6% da despesa total.

Para o ano económico de 2023, a organização não-governamental espera entretanto que o orçamento corrija esse défice.

"Há quem considere isso uma loucura. Mas se entendermos que o sector social actualmente é caracterizado como preocupante, facilmente se poderá compreender a importância de colocar no centro da atenção o sector social", explicou o responsável, ouvido pela dW África, tendo esclarecido que se trata "aqui" da pobreza multidimensional, porquanto, em cada dez angolanos, metade vive numa situação de pobreza, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística, lembrou.

"É uma situação preocupante, porque estamos a falar de pessoas privadas de um conjunto de direitos económicos, sociais e culturais", lamentou Carlos Cambuta.

A sociedade civil angolana também quer a implementação do poder local em 2023, por isso a ADRA entende que o novo OGE deve incluir uma proposta de verba para as primeiras eleições autárquicas no país. Caso contrário, considera Carlos Cambuta, "significa que não haverá eleições autárquicas em 2023 e irá adiar-se mais uma vez a possibilidade de os municípios pensarem sobre o desenvolvimento local".

6galeria

Redacção

O director-geral da Acção para o Desenvolvimento Rural e Ambiente (ADRA) considera que o actual orçamento não está a contribuir para a redução da pobreza, defendendo assim uma dotação orçamental na ordem dos 40% para a área social.

Carlos Cambuta reagiu ao facto de o Orçamento Geral do Estado (OGE) em execução no país comportar para o sector social 36,9% da despesa fiscal primária, que correspondeu a 18,6% da despesa total.

Para o ano económico de 2023, a organização não-governamental espera entretanto que o orçamento corrija esse défice.

"Há quem considere isso uma loucura. Mas se entendermos que o sector social actualmente é caracterizado como preocupante, facilmente se poderá compreender a importância de colocar no centro da atenção o sector social", explicou o responsável, ouvido pela dW África, tendo esclarecido que se trata "aqui" da pobreza multidimensional, porquanto, em cada dez angolanos, metade vive numa situação de pobreza, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística, lembrou.

"É uma situação preocupante, porque estamos a falar de pessoas privadas de um conjunto de direitos económicos, sociais e culturais", lamentou Carlos Cambuta.

A sociedade civil angolana também quer a implementação do poder local em 2023, por isso a ADRA entende que o novo OGE deve incluir uma proposta de verba para as primeiras eleições autárquicas no país. Caso contrário, considera Carlos Cambuta, "significa que não haverá eleições autárquicas em 2023 e irá adiar-se mais uma vez a possibilidade de os municípios pensarem sobre o desenvolvimento local".

6galeria

Artigos relacionados

Thank you! Your submission has been received!
Oops! Something went wrong while submitting the form