A prática clínica demostra que se tem diagnosticado cada vez mais crianças com TEA (Transtorno do Espectrum do Autismo) em Angola, sendo preciso apostar na consciencialização sobre o assunto, para evitar que os indivíduos com este transtorno sejam discriminados ou maltratados.
Essa recomendação é resultante da conferência subordiniada ao tema “Vamos falar sobre Autismo”, realizada nesta quinta-feira última, pela Youin, em parceria com o consultório Peandra, no hotel InterContinental, em Luanda, alusiva ao mês de consciencialização sobre o autismo.
Profissionais de saúde, professores, educadores, terapeutas e pais que debateram temas como sinais de alarme, dificuldade no diagnóstico, importância da intervenção e inclusão na sociedade angolana de indivíduos com TEA, presentes no evento, esses profissionais acreditam que existe um grande desconhecimento da doença, o que faz com que a discriminação seja uma realidade.
As condições sócio-culturais fazem com que as crianças e indivíduos com TEA sejam muitas vezes “escondidos” e molestados, urgindo por isso alertar a sociedade civil, desmistificar e esclarecer os cidadãos do que é efectivamente este transtorno, para que a integração de crianças e adultos com este transtorno seja uma realidade.
Segundo o pediatra Leite Cruzeiro, “o autismo tem sido debatido em Angola com maior frequência há cerca de 15 anos; desde que começaram a aparecer mais casos, a sociedade passou a dar mais importância ao assunto. Não há uma definição concisa sobre o transtorno, que não é considerado uma doença, tratado como uma alteração que apesar de não ter cura, pode ser melhorado com o tempo”.
Citado na nota partilhada com o ONgoma News, o especialista acrescentou que “o diagnóstico precoce contribui significativamente para a eficácia do tratamento.”
O autismo altera a forma como uma criança vê e experiencia o mundo. Os sintomas são vários, desde a dificuldade na aprendizagem, fala, expressar ideias e sentimentos, relacionamentos, estabelecer contacto visual, até à existência de padrões repetitivos e movimentos estereotipados. As pessoas com autismo também podem apresentar um aumento de sensibilidade sensorial, podendo ocorrer em um ou mais sentidos, como a visão, tacto, audição, paladar e olfacto, de acordo com o documento.
Lê-se ainda na nota que é inegável o aumento dos casos de autismo nas últimas três décadas. Estudos epidemiológicos feitos em países desenvolvidos mostram o aumento significativo da incidência e prevalência dos distúrbios do espectro autista.
Segundo a ONU, acredita-se que existam mais de 70 milhões de pessoas com autismo, que afecta cerca de uma em cada cento e cinquenta crianças. É uma condição permanente. A incidência é maior nos rapazes, tendo uma relação de quatro rapazes para cada rapariga.
Ademais, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE) até 2020, refere o comunicado, estima-se a existência de 576 mil angolanos com autismo, sendo que 157 mil habitam na província de Luanda.
A prática clínica demostra que se tem diagnosticado cada vez mais crianças com TEA (Transtorno do Espectrum do Autismo) em Angola, sendo preciso apostar na consciencialização sobre o assunto, para evitar que os indivíduos com este transtorno sejam discriminados ou maltratados.
Essa recomendação é resultante da conferência subordiniada ao tema “Vamos falar sobre Autismo”, realizada nesta quinta-feira última, pela Youin, em parceria com o consultório Peandra, no hotel InterContinental, em Luanda, alusiva ao mês de consciencialização sobre o autismo.
Profissionais de saúde, professores, educadores, terapeutas e pais que debateram temas como sinais de alarme, dificuldade no diagnóstico, importância da intervenção e inclusão na sociedade angolana de indivíduos com TEA, presentes no evento, esses profissionais acreditam que existe um grande desconhecimento da doença, o que faz com que a discriminação seja uma realidade.
As condições sócio-culturais fazem com que as crianças e indivíduos com TEA sejam muitas vezes “escondidos” e molestados, urgindo por isso alertar a sociedade civil, desmistificar e esclarecer os cidadãos do que é efectivamente este transtorno, para que a integração de crianças e adultos com este transtorno seja uma realidade.
Segundo o pediatra Leite Cruzeiro, “o autismo tem sido debatido em Angola com maior frequência há cerca de 15 anos; desde que começaram a aparecer mais casos, a sociedade passou a dar mais importância ao assunto. Não há uma definição concisa sobre o transtorno, que não é considerado uma doença, tratado como uma alteração que apesar de não ter cura, pode ser melhorado com o tempo”.
Citado na nota partilhada com o ONgoma News, o especialista acrescentou que “o diagnóstico precoce contribui significativamente para a eficácia do tratamento.”
O autismo altera a forma como uma criança vê e experiencia o mundo. Os sintomas são vários, desde a dificuldade na aprendizagem, fala, expressar ideias e sentimentos, relacionamentos, estabelecer contacto visual, até à existência de padrões repetitivos e movimentos estereotipados. As pessoas com autismo também podem apresentar um aumento de sensibilidade sensorial, podendo ocorrer em um ou mais sentidos, como a visão, tacto, audição, paladar e olfacto, de acordo com o documento.
Lê-se ainda na nota que é inegável o aumento dos casos de autismo nas últimas três décadas. Estudos epidemiológicos feitos em países desenvolvidos mostram o aumento significativo da incidência e prevalência dos distúrbios do espectro autista.
Segundo a ONU, acredita-se que existam mais de 70 milhões de pessoas com autismo, que afecta cerca de uma em cada cento e cinquenta crianças. É uma condição permanente. A incidência é maior nos rapazes, tendo uma relação de quatro rapazes para cada rapariga.
Ademais, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE) até 2020, refere o comunicado, estima-se a existência de 576 mil angolanos com autismo, sendo que 157 mil habitam na província de Luanda.