A Comissão Episcopal de Justiça e Paz da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST) considera que Angola, depois de 21 anos de paz, “precisa de uma nova Constituição”, por “na prática” a instituições estarem “reféns do partido no poder”.
Numa mensagem para a Jornada Nacional da Reconciliação e Paz 2023, a que a Lusa teve ontem acesso, recorda que o calendário nacional estabeleceu o 04 de Abril como feriado nacional para celebrar os acordos de paz que puseram fim a anos de “guerra intestina”.
Com efeito, sublinha o documento divulgado nesse domingo, na abertura dessa que é a 22ª jornada e que se prolonga até 04 de Abril, passaram 21 anos desde que se calaram as armas, “sendo o mais longo período de ausência de guerra” que Angola registou nos seus quase 48 anos de Independência.
Para essa “ingente” tarefa de edificação de “uma paz com conteúdo para todos e cada cidadão deste portentoso país”, Angola “necessita de uma nova Constituição de acordo com as exigências da hora presente”, reforça a CEAST, para quem “a prática actual faz com que as instituições do país sejam reféns do partido no poder”, o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), no poder desde 1975.
“As instituições vão perdendo credibilidade a nível nacional e internacional por causa da corrupção e da impunidade, embora a mídia estatal se esforce em querer mostrar outra imagem de Angola”, referem os bispos na nota.
A Comissão Episcopal de Justiça e Paz da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST) considera que Angola, depois de 21 anos de paz, “precisa de uma nova Constituição”, por “na prática” a instituições estarem “reféns do partido no poder”.
Numa mensagem para a Jornada Nacional da Reconciliação e Paz 2023, a que a Lusa teve ontem acesso, recorda que o calendário nacional estabeleceu o 04 de Abril como feriado nacional para celebrar os acordos de paz que puseram fim a anos de “guerra intestina”.
Com efeito, sublinha o documento divulgado nesse domingo, na abertura dessa que é a 22ª jornada e que se prolonga até 04 de Abril, passaram 21 anos desde que se calaram as armas, “sendo o mais longo período de ausência de guerra” que Angola registou nos seus quase 48 anos de Independência.
Para essa “ingente” tarefa de edificação de “uma paz com conteúdo para todos e cada cidadão deste portentoso país”, Angola “necessita de uma nova Constituição de acordo com as exigências da hora presente”, reforça a CEAST, para quem “a prática actual faz com que as instituições do país sejam reféns do partido no poder”, o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), no poder desde 1975.
“As instituições vão perdendo credibilidade a nível nacional e internacional por causa da corrupção e da impunidade, embora a mídia estatal se esforce em querer mostrar outra imagem de Angola”, referem os bispos na nota.