Bispos católicos angolanos consideram a proposta de destituição do Presidente da República, iniciativa da UNITA, como sendo da "inteira responsabilidade" dos partidos políticos, afirmando não visar o alcance do poder político, tendo se escusado a pronunciarem-se sobre o assunto.
De acordo com o porta-voz da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST), Belmiro Chissengueti, durante os trabalhos da II Assembleia Plenária dos bispos, que terminou ontem, a temática a destituição do Presidente, no encontro, não foi abordada.
“A CEAST não se pronunciou sobre esta questão, não visamos o alcance do poder político, portanto esta é uma questão da inteira responsabilidade dos partidos políticos na sua disputa natural que devem realizar dentro do cenário em que estão envolvidos, portanto não é parte integrante da nossa preocupação”, respondeu.
Falando em conferência de imprensa de balanço da plenária, o bispo Belmiro Chissengueti observou, no entanto, que “independentemente” de quem esteja a governar o país, os cidadãos “devem respeito ao Presidente da República, mas também estão no direito de fazer observações”.
Mas defendeu entretanto que o chefe de Estado “é Presidente e não proprietário, os proprietários somos nós”.
“E temos direito à cidadania que permite que façamos observações para a melhor gestão daquilo que é de todos nós. E, portanto, as questões lá de política directa não dizem respeito ao nosso funcionamento nem às nossas tarefas”, rematou o também bispo de Cabinda, citado pela Lusa.
Bispos católicos angolanos consideram a proposta de destituição do Presidente da República, iniciativa da UNITA, como sendo da "inteira responsabilidade" dos partidos políticos, afirmando não visar o alcance do poder político, tendo se escusado a pronunciarem-se sobre o assunto.
De acordo com o porta-voz da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST), Belmiro Chissengueti, durante os trabalhos da II Assembleia Plenária dos bispos, que terminou ontem, a temática a destituição do Presidente, no encontro, não foi abordada.
“A CEAST não se pronunciou sobre esta questão, não visamos o alcance do poder político, portanto esta é uma questão da inteira responsabilidade dos partidos políticos na sua disputa natural que devem realizar dentro do cenário em que estão envolvidos, portanto não é parte integrante da nossa preocupação”, respondeu.
Falando em conferência de imprensa de balanço da plenária, o bispo Belmiro Chissengueti observou, no entanto, que “independentemente” de quem esteja a governar o país, os cidadãos “devem respeito ao Presidente da República, mas também estão no direito de fazer observações”.
Mas defendeu entretanto que o chefe de Estado “é Presidente e não proprietário, os proprietários somos nós”.
“E temos direito à cidadania que permite que façamos observações para a melhor gestão daquilo que é de todos nós. E, portanto, as questões lá de política directa não dizem respeito ao nosso funcionamento nem às nossas tarefas”, rematou o também bispo de Cabinda, citado pela Lusa.