O líder parlamentar da UNITA, Adalberto da Costa Júnior, afirmou, em Luanda, que enquanto estiver na política, a sua intenção é servir, não se servir, em resposta de uma questão que lhe foi feiao sobre a política estar associada à máfia, quando falava por ocasião da oitava edição do stand-up comedy Goz’Aqui, dedicada às eleições.
“A política, interpretada no plano das instituições militares e espaços politico-partidários, quando perde o seu lado de legitimidade e as pessoas começam a ser excessivamente apanhadas por esse charme do exercício do poder, cai-se seguramente numa máfia”, afirmou.
Com estes riscos, continuou, degenera-se, e “hoje é muito difícil dizer às pessoas que se é politico, porque foi criada uma imagem muito negativa sobre a política, sendo que, de facto, apareceu muita gente por esse mundo fora a fazer carreira como político e a degenerar isso como um espaço de emprego e a degradar efectivamente algo que tem que ter uma condição de serviço a outrem”.
Adalberto Costa Júnior defendou ainda que não se deve equiparar quem esteja na política a um mafioso porque “seria grave de mais”, pois, “felizmente, existe ainda um bom número de pessoas que estão na política com valores”, mas, por outro lado, reconheceu ser difícil, visto que “as nossas sociedades evoluíram para circunstâncias bastante complexas, onde estão arrumadas em esquemas de ascenção de grupos de interesses, que tornam, muitas vezes, fácil de mais perder o horizonte, os princípios e os valores”.
“A nossa política também está à deriva, nessas matérias, e entretanto não tenho dúvidas de que a classe do topo está uma autêntica máfia, por causa das suas atitudes, seu comportamento, sua falta de solidariedade, de vergonha, de limites, da confusão ilimitada entre o público e o privado, mas eis a oportunidade de dizermos um ‘alto lá’ e ‘um basta’ a isso, pois é preciso regenerar e é agora.”, asseverou.
O líder parlamentar da UNITA, Adalberto da Costa Júnior, afirmou, em Luanda, que enquanto estiver na política, a sua intenção é servir, não se servir, em resposta de uma questão que lhe foi feiao sobre a política estar associada à máfia, quando falava por ocasião da oitava edição do stand-up comedy Goz’Aqui, dedicada às eleições.
“A política, interpretada no plano das instituições militares e espaços politico-partidários, quando perde o seu lado de legitimidade e as pessoas começam a ser excessivamente apanhadas por esse charme do exercício do poder, cai-se seguramente numa máfia”, afirmou.
Com estes riscos, continuou, degenera-se, e “hoje é muito difícil dizer às pessoas que se é politico, porque foi criada uma imagem muito negativa sobre a política, sendo que, de facto, apareceu muita gente por esse mundo fora a fazer carreira como político e a degenerar isso como um espaço de emprego e a degradar efectivamente algo que tem que ter uma condição de serviço a outrem”.
Adalberto Costa Júnior defendou ainda que não se deve equiparar quem esteja na política a um mafioso porque “seria grave de mais”, pois, “felizmente, existe ainda um bom número de pessoas que estão na política com valores”, mas, por outro lado, reconheceu ser difícil, visto que “as nossas sociedades evoluíram para circunstâncias bastante complexas, onde estão arrumadas em esquemas de ascenção de grupos de interesses, que tornam, muitas vezes, fácil de mais perder o horizonte, os princípios e os valores”.
“A nossa política também está à deriva, nessas matérias, e entretanto não tenho dúvidas de que a classe do topo está uma autêntica máfia, por causa das suas atitudes, seu comportamento, sua falta de solidariedade, de vergonha, de limites, da confusão ilimitada entre o público e o privado, mas eis a oportunidade de dizermos um ‘alto lá’ e ‘um basta’ a isso, pois é preciso regenerar e é agora.”, asseverou.