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Escolas reúnem com o INAC para debater sobre o índice de abuso sexual infantil

Escolas reúnem com o INAC para debater sobre o índice de abuso sexual infantil
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Directores de diversas escolas de Luanda reuniram-se recentemente com o director do INAC (Instituto Nacional da Criança), Paulo Kalesi, para discutir sobre "O galopante índice de abuso sexual infantil nos últimos tempos", tendo se traçado algumas estratégias que visam desincentivar esta prática que, "dia após dia, se tem revelado diabólica", soube o ONgoma News através duma nota.

De acordo com o documento a que tivemos acesso, no encontro, decorrido no dia 27 último, observou-se que o acto é praticado por quem menos se espera "que algum dia fosse chegar a fazer isto a uma criança ou a quem quer que fosse" e, por essa razão, às escolas foi incumbida a responsabilidade de, regularmente, ministrar palestras, acções de consciencialização, diálogo e afins, com as crianças e agentes da educação (professores), porquanto as escolas também vêm sendo palco de muitos casos do género nos últimos tempos.

Contudo, esta tarefa que será levada a cabo pelas escolas não basta, sendo que este mal não tem acontecido só nas escolas, mas em todo e qualquer canto em que haja uma vítima, ou seja, uma criança, inclusive nos seus próprios lares, que deveriam ser o seu maior refúgio, praticado por pessoas tão próximas, "o que chega a ser, muitas vezes, incompreensível, como alguém teria tal coragem, humanamente falando", descreve no documento o professor Elson Edgar, da escola África Amiga.

Nesse sentido, o docente apelou aos encarregados a trabalharem neste sentido, exortando os petizes, tendo mais atenção às vestes, aos conteúdos que assistem regularmente, aos meios tecnológicos que colocam à disposição dos mesmos, aos espaços que frequentam, às pessoas com as quais se relacionam e até mesmo com os próprios parentes, pois nunca se sabe de onde virá o ataque.

"Precisamos falar, falar mais com os nossos meninos, pois, hoje por hoje, todo cuidado é pouco, o "vialador", passe o termo, não tem um perfil, não tem rosto e nem uma inscrição que diz "Olá, eu sou vialador", podendo ser alguém bem próximo, ou não, da vítima. É importante que as crianças e os pais estejam sempre em alerta, saber reconhecer os indícios de eventual abuso sexual", exortou Elson, tendo reparado que "existem expressões, toques, olhares, conversas, ambientes e roupas que são mesmo impróprias para uma criança".

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Redacção

Directores de diversas escolas de Luanda reuniram-se recentemente com o director do INAC (Instituto Nacional da Criança), Paulo Kalesi, para discutir sobre "O galopante índice de abuso sexual infantil nos últimos tempos", tendo se traçado algumas estratégias que visam desincentivar esta prática que, "dia após dia, se tem revelado diabólica", soube o ONgoma News através duma nota.

De acordo com o documento a que tivemos acesso, no encontro, decorrido no dia 27 último, observou-se que o acto é praticado por quem menos se espera "que algum dia fosse chegar a fazer isto a uma criança ou a quem quer que fosse" e, por essa razão, às escolas foi incumbida a responsabilidade de, regularmente, ministrar palestras, acções de consciencialização, diálogo e afins, com as crianças e agentes da educação (professores), porquanto as escolas também vêm sendo palco de muitos casos do género nos últimos tempos.

Contudo, esta tarefa que será levada a cabo pelas escolas não basta, sendo que este mal não tem acontecido só nas escolas, mas em todo e qualquer canto em que haja uma vítima, ou seja, uma criança, inclusive nos seus próprios lares, que deveriam ser o seu maior refúgio, praticado por pessoas tão próximas, "o que chega a ser, muitas vezes, incompreensível, como alguém teria tal coragem, humanamente falando", descreve no documento o professor Elson Edgar, da escola África Amiga.

Nesse sentido, o docente apelou aos encarregados a trabalharem neste sentido, exortando os petizes, tendo mais atenção às vestes, aos conteúdos que assistem regularmente, aos meios tecnológicos que colocam à disposição dos mesmos, aos espaços que frequentam, às pessoas com as quais se relacionam e até mesmo com os próprios parentes, pois nunca se sabe de onde virá o ataque.

"Precisamos falar, falar mais com os nossos meninos, pois, hoje por hoje, todo cuidado é pouco, o "vialador", passe o termo, não tem um perfil, não tem rosto e nem uma inscrição que diz "Olá, eu sou vialador", podendo ser alguém bem próximo, ou não, da vítima. É importante que as crianças e os pais estejam sempre em alerta, saber reconhecer os indícios de eventual abuso sexual", exortou Elson, tendo reparado que "existem expressões, toques, olhares, conversas, ambientes e roupas que são mesmo impróprias para uma criança".

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