A escritora angolana Mira Clock afirmou que quando comecou a escrever sentia-se muito sozinha e tinha poucas referências da sua idade, mas “hoje em dia há muitas companhias, além de escritores, pessoas que incentivam a leitura”.
Em entrevista ao ONgoma News, durante o lançamento das obras “A vila assombrada pelos Mukixi II” e “Mil correspondências”, do escritor Lucas Cassule, que teve lugar na Mediateca 28 de Agosto, neste último sábado, a autora disse que ficou muito lisonjeada quando recebeu o convite de Lucas, afirmando ser “um elogio quando um leitor fica tão inspirado com a nossa história ao ponto de escrever o que não encontrou”.
Essa declaração justifica-se com o facto de que o livro “Mil correspondências”, de Lucas Cassule, foi inspirado pela obra “Carta a um ex-amor”, de Mira Clock. “Na verdade, o que o Lucas fez foi preencher algumas lacunas que a história tinha. Ele deu voz aos personagens que não tinham voz e então fiquei muito feliz com os resultados”, manifestou a escritora.
A entrevistada relatou ainda que o seu principal propósito é incentivar a leitura, e pensa que ela e mais outros escritores têm conseguido isso pela forma como se dedicam a isso. “Temos tentado escrever histórias fáceis de ler e histórias cativantes como se as pessoas tivessem a ver um filme ou assistir a uma novela enquanto lêem o livro”, realçou, tendo partilhado ainda que escrever as suas obras tem sido uma missão e que não escreve só por rótulo de escritora ou por reconhecimento, mas especialmente porque quer sempre incentivar os angolanos a lerem, sobretudo os jovens.
Disse ainda que consegue notar uma mudança e que fica muito feliz por isso, pois o livro acima citado já fez 10 anos. “De lá para cá, consigo notar que noós os escritores estamos a usar muito as redes sociais ao nosso favor e o livro tem sido uma tendência, uma moda e isso é muito bom. Conheço muitos escritores jovens que escrevem muito bem, tenho alguns grupos de WhatsApp onde partilhamos ideias e então o panorama que existe é muito melhor, penso eu”, relevou.
Refira-se no entanto que Mira Clock sagrou-se recentemente a Melhor Autora do Ano, nos prémios Globos de Ouro Angola 2022, com o romance “Amar além das estrelas”.
Questinada sobre o seu maior desejo e como gostaria de se ver daqui a mais 10 anos, Mira disse que pretende ter mais obras publicadas. “Quero ver mais editoras no país, mais gráficas, e que o acesso ao livro seja tão simples tanto quanto o acesso a uma música que todos nós ouvimos no telemóvel e que seja normal ler e gostar de ler. Que as pessoas que gostam de escrever não se sintam sozinhas e recebam o apoio da família e dos amigos, e que isso seja uma cultura normal como outras culturas que temos”, expressou.
A escritora angolana Mira Clock afirmou que quando comecou a escrever sentia-se muito sozinha e tinha poucas referências da sua idade, mas “hoje em dia há muitas companhias, além de escritores, pessoas que incentivam a leitura”.
Em entrevista ao ONgoma News, durante o lançamento das obras “A vila assombrada pelos Mukixi II” e “Mil correspondências”, do escritor Lucas Cassule, que teve lugar na Mediateca 28 de Agosto, neste último sábado, a autora disse que ficou muito lisonjeada quando recebeu o convite de Lucas, afirmando ser “um elogio quando um leitor fica tão inspirado com a nossa história ao ponto de escrever o que não encontrou”.
Essa declaração justifica-se com o facto de que o livro “Mil correspondências”, de Lucas Cassule, foi inspirado pela obra “Carta a um ex-amor”, de Mira Clock. “Na verdade, o que o Lucas fez foi preencher algumas lacunas que a história tinha. Ele deu voz aos personagens que não tinham voz e então fiquei muito feliz com os resultados”, manifestou a escritora.
A entrevistada relatou ainda que o seu principal propósito é incentivar a leitura, e pensa que ela e mais outros escritores têm conseguido isso pela forma como se dedicam a isso. “Temos tentado escrever histórias fáceis de ler e histórias cativantes como se as pessoas tivessem a ver um filme ou assistir a uma novela enquanto lêem o livro”, realçou, tendo partilhado ainda que escrever as suas obras tem sido uma missão e que não escreve só por rótulo de escritora ou por reconhecimento, mas especialmente porque quer sempre incentivar os angolanos a lerem, sobretudo os jovens.
Disse ainda que consegue notar uma mudança e que fica muito feliz por isso, pois o livro acima citado já fez 10 anos. “De lá para cá, consigo notar que noós os escritores estamos a usar muito as redes sociais ao nosso favor e o livro tem sido uma tendência, uma moda e isso é muito bom. Conheço muitos escritores jovens que escrevem muito bem, tenho alguns grupos de WhatsApp onde partilhamos ideias e então o panorama que existe é muito melhor, penso eu”, relevou.
Refira-se no entanto que Mira Clock sagrou-se recentemente a Melhor Autora do Ano, nos prémios Globos de Ouro Angola 2022, com o romance “Amar além das estrelas”.
Questinada sobre o seu maior desejo e como gostaria de se ver daqui a mais 10 anos, Mira disse que pretende ter mais obras publicadas. “Quero ver mais editoras no país, mais gráficas, e que o acesso ao livro seja tão simples tanto quanto o acesso a uma música que todos nós ouvimos no telemóvel e que seja normal ler e gostar de ler. Que as pessoas que gostam de escrever não se sintam sozinhas e recebam o apoio da família e dos amigos, e que isso seja uma cultura normal como outras culturas que temos”, expressou.