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Jovens da Mulemba apresentam “Óbito de Aluguer” na Fundação Arte e Cultura

Jovens da Mulemba apresentam “Óbito de Aluguer” na Fundação Arte e Cultura
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O projecto “Teatro com os Jovens da Mulemba”, da Fundação Arte e Cultura, regressa já amanhã, dia 26, pelas 18h00, ao auditório Wyza Anfiteatro, onde o grupo vai exibir a peça “Óbito de Aluguer”.

A obra, de acordo com a nota da organização, traz para reflexão dois 2 grandes fenómenos, sendo, em primeiro lugar, os rituais fúnebres no contexto cultural africano, “e a razão é chamada no sentido da solidariedade plena que se impõe, a empatia ao se alugar a dor do próximo e chorar o óbito”.

No ponto de vista das culturas africanas, a dor é colectiva, lê-se no documento, que continua que “os filhos, enquanto seres, são resultados de uma construção cultural da comunidade. Logo, quando alguém parte para outra dimensão da vida, a perda é também colectiva, e a dor é transversal aos ente-queridos vivos da família”.

A segunda reflexão recai sobre o fenómeno “infidelidade”, onde um senhor vive um relacionamento extra-conjugal durante quase duas décadas, sem levantar nenhuma desconfiança na comunidade.

“A morte repentina do senhor Pedro levanta grandes suspeitas no bairro: Até que ponto é normal uma mulher que não seja a viúva chorar até se rebolar no chão? Como chorar o óbito de um amante sem levantar suspeitas? É normal alguém comprometida fazer uma semana no óbito do vizinho, sem pisar os pés na sua casa? Essas e outras questões serão levantadas ao longo do espectáculo”, adianta o comunicado sobre o evento.

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Redacção

O projecto “Teatro com os Jovens da Mulemba”, da Fundação Arte e Cultura, regressa já amanhã, dia 26, pelas 18h00, ao auditório Wyza Anfiteatro, onde o grupo vai exibir a peça “Óbito de Aluguer”.

A obra, de acordo com a nota da organização, traz para reflexão dois 2 grandes fenómenos, sendo, em primeiro lugar, os rituais fúnebres no contexto cultural africano, “e a razão é chamada no sentido da solidariedade plena que se impõe, a empatia ao se alugar a dor do próximo e chorar o óbito”.

No ponto de vista das culturas africanas, a dor é colectiva, lê-se no documento, que continua que “os filhos, enquanto seres, são resultados de uma construção cultural da comunidade. Logo, quando alguém parte para outra dimensão da vida, a perda é também colectiva, e a dor é transversal aos ente-queridos vivos da família”.

A segunda reflexão recai sobre o fenómeno “infidelidade”, onde um senhor vive um relacionamento extra-conjugal durante quase duas décadas, sem levantar nenhuma desconfiança na comunidade.

“A morte repentina do senhor Pedro levanta grandes suspeitas no bairro: Até que ponto é normal uma mulher que não seja a viúva chorar até se rebolar no chão? Como chorar o óbito de um amante sem levantar suspeitas? É normal alguém comprometida fazer uma semana no óbito do vizinho, sem pisar os pés na sua casa? Essas e outras questões serão levantadas ao longo do espectáculo”, adianta o comunicado sobre o evento.

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