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Médico aconselha grafiteiros a consultarem serviços de saúde antes da actividade

Médico aconselha grafiteiros a consultarem serviços de saúde antes da actividade
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O médico Fernando Ferreira Vicente aconselha os fazedores da arte de grafite a consultarem os serviços de saúde antes da prática desta actividade que visa a transformação da imagem das cidades com ilustrações, retratos e não só.

Falando por ocasião do programa Manhã de Prosas, da Rádio Nacional de Angola, que abordou o movimento da cultura do grafite no nosso país, o interlocutor aconselhou o método de prevenção com vista a se evitarem doenças ocupacionais, procurando pelos serviços de saúde para uma orientação.

“Do ponto de vista médico, os cuidados que esse grupo deve ter é preventivo, o que inclui naturalmente os cuidados na informação que se passa. O grafite, como qualquer actividade laboral, implica naturalmente uma atitude proactiva a esse grupo, portanto, isto é o levantamento que se faz à medicina hoje em dia preocupada com os aspectos ligados ao trabalho”, esclareceu, tendo continuado que, mesmo antes de se realizar o trabalho, tem que se saber qual é o estado de saúde desta pessoa, para detectar alguma doença preexistente, quer desde do ponto de vista genético como do ponto de vista do factor de risco.

Segundo Fernando Vicente, o outro elemento é na actividade em si, ou seja, é preciso cuidado e prevenção, havendo equipamentos de protecção individual e ver que tipo de material vai ser usado, “porque há naturalmente situações de doença, sendo as tintas e diluentes materiais químicos.

Para o médico, a principal preocupação é naturalmente o sistema respiratório, porque os grafiteiros entram em contacto com esse material químico com aerossóis e que pode resultar em problemas de saúde. “Pode haver uma asma ocupacional ou uma rinite ocupacional”, alertou, e embora entenda que o trabalho é que faz o homem, afirmou ser preciso que o homem esteja apto para o trabalho. “Mesmo em termos de material que eles usam, onde é que se compra? Como é que chega? O grafite que se faz na Europa no inverno não é o mesmo que se faz aqui, por exemplo, no verão, e é um elemento fundamental, pois esses trabalhadores são pessoas, têm famílias”, disse.

O médico caracteriza o grafiteiro como sendo o intérprete de vivências e consequente transmissor de mensagens expressas na arte, o que considera igualmente factor de risco, daí a toda a necessidade de se criarem políticas de protecção para estes artistas.

Em suma, Fernando Vicente reconhece a importância dos grafiteiros enquanto artistas e fazedores da dinâmica social, mas aconselha o redobrar dos cuidados de saúde a esses profissionais.

“Nós precisamos dos grafiteiros enquanto artistas, nós precisamos dos grafiteiros enquanto fazedores da dinâmica social. Mas então é nossa responsabilidade lhes poder proteger e dizer de que, de tempo em tempo, de 6 em 6 meses, é bom fazer um raio-x. É bom fazer um exame dermatológico por causa das alergias, o problema da pele e sobretudo também da área de educação nutricional, para saber como se devem alimentar, que postura ter, porque ao pintar e têm algumas posturas não muito favoráveis”, exortou.

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Ylson Menezes

Repórter

Ylson Menezes é poeta. Amante de leitura e de escrita, é também aspirante a jornalista.

O médico Fernando Ferreira Vicente aconselha os fazedores da arte de grafite a consultarem os serviços de saúde antes da prática desta actividade que visa a transformação da imagem das cidades com ilustrações, retratos e não só.

Falando por ocasião do programa Manhã de Prosas, da Rádio Nacional de Angola, que abordou o movimento da cultura do grafite no nosso país, o interlocutor aconselhou o método de prevenção com vista a se evitarem doenças ocupacionais, procurando pelos serviços de saúde para uma orientação.

“Do ponto de vista médico, os cuidados que esse grupo deve ter é preventivo, o que inclui naturalmente os cuidados na informação que se passa. O grafite, como qualquer actividade laboral, implica naturalmente uma atitude proactiva a esse grupo, portanto, isto é o levantamento que se faz à medicina hoje em dia preocupada com os aspectos ligados ao trabalho”, esclareceu, tendo continuado que, mesmo antes de se realizar o trabalho, tem que se saber qual é o estado de saúde desta pessoa, para detectar alguma doença preexistente, quer desde do ponto de vista genético como do ponto de vista do factor de risco.

Segundo Fernando Vicente, o outro elemento é na actividade em si, ou seja, é preciso cuidado e prevenção, havendo equipamentos de protecção individual e ver que tipo de material vai ser usado, “porque há naturalmente situações de doença, sendo as tintas e diluentes materiais químicos.

Para o médico, a principal preocupação é naturalmente o sistema respiratório, porque os grafiteiros entram em contacto com esse material químico com aerossóis e que pode resultar em problemas de saúde. “Pode haver uma asma ocupacional ou uma rinite ocupacional”, alertou, e embora entenda que o trabalho é que faz o homem, afirmou ser preciso que o homem esteja apto para o trabalho. “Mesmo em termos de material que eles usam, onde é que se compra? Como é que chega? O grafite que se faz na Europa no inverno não é o mesmo que se faz aqui, por exemplo, no verão, e é um elemento fundamental, pois esses trabalhadores são pessoas, têm famílias”, disse.

O médico caracteriza o grafiteiro como sendo o intérprete de vivências e consequente transmissor de mensagens expressas na arte, o que considera igualmente factor de risco, daí a toda a necessidade de se criarem políticas de protecção para estes artistas.

Em suma, Fernando Vicente reconhece a importância dos grafiteiros enquanto artistas e fazedores da dinâmica social, mas aconselha o redobrar dos cuidados de saúde a esses profissionais.

“Nós precisamos dos grafiteiros enquanto artistas, nós precisamos dos grafiteiros enquanto fazedores da dinâmica social. Mas então é nossa responsabilidade lhes poder proteger e dizer de que, de tempo em tempo, de 6 em 6 meses, é bom fazer um raio-x. É bom fazer um exame dermatológico por causa das alergias, o problema da pele e sobretudo também da área de educação nutricional, para saber como se devem alimentar, que postura ter, porque ao pintar e têm algumas posturas não muito favoráveis”, exortou.

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