O artista plástico angolano Dom 4 afirmou que os artistas têm o privilégio de “viver vidas dos outros”, pois tudo gira em torno da arte e “as pessoas não sabem o poder que um artista tem em mãos”, tendo reforçado que “um artista consegue influenciar massas”.
Falando por ocasião duma entrevista cedida ao ONgoma News, a propósito da exposição colectiva “Almas Misturadas”, com os artistas Ramos Artes e Ima Tchitanga, que será lançada já nesta sexta-feira, em Luanda, o pintor continuou que é necessário olhar para a arte como uma profissão, com a perspectiva de que todos podemos de qualquer maneira precisar de um artista.
“Você pode ser um doutor, nós precisamos desconcentrar os nossos níveis de adrenalina, e isso só vai existir se você olhar para uma obra de arte, se você olhar para um actor que está a representar algo que pode ser sobre as nossas vivências”, explicou.
De nome próprio Adilson José da Costa, Dom 4 partilhou que hoje não consegue trabalhar com outra coisa que não seja arte, porque é para si um fascínio. Reforçou que trabalha com arte como alguém que vai trabalhar para uma empresa, que como quem “está aí a cumprir o seu ponto”, tem uma jornada de trabalho grande.
Além disso, o também actor de teatro esclareceu que quando um indivíduo tem uma educação artística desde criança, consegue entender desde tenra idade que ser artista é uma profissão. “Você não vai se desviar desse pensamento. Por que as pessoas têm a necessidade de perguntar se, para além de artista, o que você mais faz? É uma pergunta bem desnecessária”, lamentou, afirmando que “é tão sem cabimento como perguntar para alguém que trabalha, se essa pessoa trabalha”.
Noutro diapasão, questionado sobre o seu processo de criação, Dom 4 observou que, no seu trabalho, procura sempre explorar técnicas incomuns, ou seja, que fogem dos padrões existentes nas artes. “Eu acho que arte é isso, é você olhar para si mesmo e entender que o seu potencial pode estar muito avançado dentro daquilo que você se propõe a fazer. Como, por exemplo, um esqueleto. Você tem o esqueleto das coisas e, para além dos ossos, precisa da carne, e você vai dar essa sustentabilidade, e quando você consegue fazer isso, é arte”, acreditou.
Por fim, explicou que as suas obras tendem a apresentar uma característica mais abstracta, defendendo que “o abstracto é para pessoas inteligentes”, sem desprimor ao realismo.
“Quem produz o abstracto é alguém inteligente, porque ele vai tirar algo do nada, como a luz que vem no fim do túnel. Os artistas têm essa capacidade, de viajar sem passaporte, sem visto, mas a mente foi”, frisou.
O artista plástico angolano Dom 4 afirmou que os artistas têm o privilégio de “viver vidas dos outros”, pois tudo gira em torno da arte e “as pessoas não sabem o poder que um artista tem em mãos”, tendo reforçado que “um artista consegue influenciar massas”.
Falando por ocasião duma entrevista cedida ao ONgoma News, a propósito da exposição colectiva “Almas Misturadas”, com os artistas Ramos Artes e Ima Tchitanga, que será lançada já nesta sexta-feira, em Luanda, o pintor continuou que é necessário olhar para a arte como uma profissão, com a perspectiva de que todos podemos de qualquer maneira precisar de um artista.
“Você pode ser um doutor, nós precisamos desconcentrar os nossos níveis de adrenalina, e isso só vai existir se você olhar para uma obra de arte, se você olhar para um actor que está a representar algo que pode ser sobre as nossas vivências”, explicou.
De nome próprio Adilson José da Costa, Dom 4 partilhou que hoje não consegue trabalhar com outra coisa que não seja arte, porque é para si um fascínio. Reforçou que trabalha com arte como alguém que vai trabalhar para uma empresa, que como quem “está aí a cumprir o seu ponto”, tem uma jornada de trabalho grande.
Além disso, o também actor de teatro esclareceu que quando um indivíduo tem uma educação artística desde criança, consegue entender desde tenra idade que ser artista é uma profissão. “Você não vai se desviar desse pensamento. Por que as pessoas têm a necessidade de perguntar se, para além de artista, o que você mais faz? É uma pergunta bem desnecessária”, lamentou, afirmando que “é tão sem cabimento como perguntar para alguém que trabalha, se essa pessoa trabalha”.
Noutro diapasão, questionado sobre o seu processo de criação, Dom 4 observou que, no seu trabalho, procura sempre explorar técnicas incomuns, ou seja, que fogem dos padrões existentes nas artes. “Eu acho que arte é isso, é você olhar para si mesmo e entender que o seu potencial pode estar muito avançado dentro daquilo que você se propõe a fazer. Como, por exemplo, um esqueleto. Você tem o esqueleto das coisas e, para além dos ossos, precisa da carne, e você vai dar essa sustentabilidade, e quando você consegue fazer isso, é arte”, acreditou.
Por fim, explicou que as suas obras tendem a apresentar uma característica mais abstracta, defendendo que “o abstracto é para pessoas inteligentes”, sem desprimor ao realismo.
“Quem produz o abstracto é alguém inteligente, porque ele vai tirar algo do nada, como a luz que vem no fim do túnel. Os artistas têm essa capacidade, de viajar sem passaporte, sem visto, mas a mente foi”, frisou.