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Trabalhadores dos Caminhos de Ferro de Moçâmedes iniciam greve por reajuste salarial

Trabalhadores dos Caminhos de Ferro de Moçâmedes iniciam greve por reajuste salarial
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Os trabalhadores dos Caminhos de Ferro de Moçâmedes (CFM) iniciaram, esta segunda-feira, 28 de Julho de 2025, uma greve de duas semanas, exigindo o reajuste dos salários. A paralisação total das actividades afecta os trajectos Lubango/Menongue, Lubango/Tchamutete e Namibe, deixando milhares de passageiros sem transporte e gerando transtornos significativos em várias comunidades da região sul.

As reivindicações centram-se na actualização dos salários, considerada urgente pelos trabalhadores, face ao agravamento do custo de vida e às dificuldades económicas sentidas pelas famílias. De acordo com representantes sindicais, muitos funcionários vivem em situação de aperto financeiro, num contexto de crescentes despesas diárias.

A decisão de avançar para a greve surgiu após sucessivas tentativas de diálogo com a administração dos Caminhos de Ferro, que, segundo o sindicato, não apresentou propostas concretas ou soluções viáveis. Persistem, assim, as expectativas de uma negociação iminente que permita resolver o impasse e retomar os serviços ferroviários com normalidade.

A Rádio Nacional de Angola (RNA) avançou que a greve poderá ser prolongada, caso não haja uma resposta satisfatória por parte da entidade patronal. Enquanto isso, o silêncio dos comboios ecoa como um apelo à justiça social e à dignidade laboral

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Luciana Paciência

Os trabalhadores dos Caminhos de Ferro de Moçâmedes (CFM) iniciaram, esta segunda-feira, 28 de Julho de 2025, uma greve de duas semanas, exigindo o reajuste dos salários. A paralisação total das actividades afecta os trajectos Lubango/Menongue, Lubango/Tchamutete e Namibe, deixando milhares de passageiros sem transporte e gerando transtornos significativos em várias comunidades da região sul.

As reivindicações centram-se na actualização dos salários, considerada urgente pelos trabalhadores, face ao agravamento do custo de vida e às dificuldades económicas sentidas pelas famílias. De acordo com representantes sindicais, muitos funcionários vivem em situação de aperto financeiro, num contexto de crescentes despesas diárias.

A decisão de avançar para a greve surgiu após sucessivas tentativas de diálogo com a administração dos Caminhos de Ferro, que, segundo o sindicato, não apresentou propostas concretas ou soluções viáveis. Persistem, assim, as expectativas de uma negociação iminente que permita resolver o impasse e retomar os serviços ferroviários com normalidade.

A Rádio Nacional de Angola (RNA) avançou que a greve poderá ser prolongada, caso não haja uma resposta satisfatória por parte da entidade patronal. Enquanto isso, o silêncio dos comboios ecoa como um apelo à justiça social e à dignidade laboral

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