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Conjuntura económica internacional mantém-se favorável para Angola, considera líder do Standard Bank

Conjuntura económica internacional mantém-se favorável para Angola, considera líder do Standard Bank
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O economista chefe do Standard Bank para Angola e Moçambique, Fáusio Mussá, considera que a conjuntura económica internacional mantém-se favorável para Angola, mas obriga à aceleração das reformas estruturais, considerando os objectivos globais da transição energética.

O responsável proferiu esta declaração em notas conclusivas do o primeiro Briefing Económico de 2022, realizado pela instituição que dirige, sob o tema “Recuperação do crescimento apoiada por reformas e valorização do preço do petróleo, num ano politicamente movimentado”, decorrido na passada sexta-feira, dia 18.

“Espera-se que Angola continue a registar progressos nas reformas estruturais e na luta contra a corrupção, mesmo sem um programa com o Fundo Monetário Internacional (FMI)”, referiu Fáusio Mussá, acrescentando que “a conta corrente da balança de pagamentos melhorou substancialmente, suportada pela subida do preço do petróleo e pela contenção das importações, o que, associado ao financiamento externo, ajudou a estabilizar as reservas”.

Sobre o sector petrolífero, o gestor afirmou, citado na nota que recebemos, que “a esperada estabilidade da produção petrolífera em 2022 apoia a recuperação da economia este ano”.

A dependência no sector petrolífero para as receitas do Estado reduziu, mas mantém-se significativa, apontou o economista, alertando que “a elevada dependência no sector petrolífero traz riscos para as perspetivas económicas de Angola”, sendo necessário mais investimento para reduzir a volatilidade esperada no crescimento económico.

Ademais, e ainda de acordo com a fonte, é também expectável que “o Banco Nacional de Angola (BNA) prossiga com as reformas para a modernização da política monetária para a implementação de um regime de «inflation targeting»”.

A terminar a sua apresentação, Fáusio Mussá deixou um alerta e recomendação sobre o futuro de Angola, afirmando que “a sustentabilidade do crescimento depende da qualidade do investimento nos sectores sociais (educação e saúde) e em infraestruturas para suportar as reformas para a melhoria do ambiente de negócios e o sector privado”.

O Briefing Económico concluiu entretanto que o serviço da dívida permanece elevado, apesar dos recentes alívios da dívida, uma vez que “o Governo mantém os objectivos de consolidação fiscal para assegurar a redução da dívida e, de um superavit de 3% em 2021, o Governo pretende evitar um deficit em 2022, apesar das eleições, como referiu Fáusio Mussá.

A apresentação do encontro contou ainda com as intervenções de Ricardo Ferreira, director do CIB [Banca Corporativa e de Investimento], e abertura e encerramento da iniciativa estiveram a cargo de Luís Teles, CEO do Standard Bank Angola.

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Redacção

O economista chefe do Standard Bank para Angola e Moçambique, Fáusio Mussá, considera que a conjuntura económica internacional mantém-se favorável para Angola, mas obriga à aceleração das reformas estruturais, considerando os objectivos globais da transição energética.

O responsável proferiu esta declaração em notas conclusivas do o primeiro Briefing Económico de 2022, realizado pela instituição que dirige, sob o tema “Recuperação do crescimento apoiada por reformas e valorização do preço do petróleo, num ano politicamente movimentado”, decorrido na passada sexta-feira, dia 18.

“Espera-se que Angola continue a registar progressos nas reformas estruturais e na luta contra a corrupção, mesmo sem um programa com o Fundo Monetário Internacional (FMI)”, referiu Fáusio Mussá, acrescentando que “a conta corrente da balança de pagamentos melhorou substancialmente, suportada pela subida do preço do petróleo e pela contenção das importações, o que, associado ao financiamento externo, ajudou a estabilizar as reservas”.

Sobre o sector petrolífero, o gestor afirmou, citado na nota que recebemos, que “a esperada estabilidade da produção petrolífera em 2022 apoia a recuperação da economia este ano”.

A dependência no sector petrolífero para as receitas do Estado reduziu, mas mantém-se significativa, apontou o economista, alertando que “a elevada dependência no sector petrolífero traz riscos para as perspetivas económicas de Angola”, sendo necessário mais investimento para reduzir a volatilidade esperada no crescimento económico.

Ademais, e ainda de acordo com a fonte, é também expectável que “o Banco Nacional de Angola (BNA) prossiga com as reformas para a modernização da política monetária para a implementação de um regime de «inflation targeting»”.

A terminar a sua apresentação, Fáusio Mussá deixou um alerta e recomendação sobre o futuro de Angola, afirmando que “a sustentabilidade do crescimento depende da qualidade do investimento nos sectores sociais (educação e saúde) e em infraestruturas para suportar as reformas para a melhoria do ambiente de negócios e o sector privado”.

O Briefing Económico concluiu entretanto que o serviço da dívida permanece elevado, apesar dos recentes alívios da dívida, uma vez que “o Governo mantém os objectivos de consolidação fiscal para assegurar a redução da dívida e, de um superavit de 3% em 2021, o Governo pretende evitar um deficit em 2022, apesar das eleições, como referiu Fáusio Mussá.

A apresentação do encontro contou ainda com as intervenções de Ricardo Ferreira, director do CIB [Banca Corporativa e de Investimento], e abertura e encerramento da iniciativa estiveram a cargo de Luís Teles, CEO do Standard Bank Angola.

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