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PRA-JA Servir Angola decide sair da Frente Patriótica Unida e prepara candidatura própria para 2027

PRA-JA Servir Angola decide sair da Frente Patriótica Unida e prepara candidatura própria para 2027
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O PRA-JA Servir Angola, liderado por Abel Chivukuvuku, oficializou esta semana a sua saída da Frente Patriótica Unida (FPU) e anunciou que vai concorrer de forma independente nas eleições gerais de 2027.

A decisão foi tomada durante o primeiro congresso do partido, realizado recentemente, onde Chivukuvuku foi eleito presidente da força política legalizada em outubro de 2024. A FPU, formada em 2022 e coordenada pela UNITA, unia partidos da oposição como o Bloco Democrático, o então projeto PRA-JA e outras figuras da sociedade civil.

No discurso de encerramento do congresso, Chivukuvuku não escondeu o descontentamento com o funcionamento da coligação: “Vamos nos atrapalhar com a FPU porquê? Já sofremos muito com essa questão”, afirmou.

Apesar da saída, o político deixou claro que o partido está aberto a diálogos com outras forças da oposição, desde que haja clareza e respeito mútuo: “Temos que nos preparar para avançarmos sozinhos, mas dispostos para a eventualidade de conversas. Mas essas conversas têm que ter regras.”

A mensagem de Chivukuvuku estendeu-se também ao partido no poder: “Vão mesmo perder. A vida não acaba deixando de ser poder. Continuaremos como irmãos, a trabalhar juntos, em diálogo, em harmonia.”

Com a autonomia assumida, o PRA-JA diz estar focado em apresentar uma proposta política própria, defendendo uma Angola “poderosa, séria e realizadora”, onde a diversidade de pensamento não seja vista como obstáculo, mas como força.

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Gilberto Tadeu

Redactor

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O PRA-JA Servir Angola, liderado por Abel Chivukuvuku, oficializou esta semana a sua saída da Frente Patriótica Unida (FPU) e anunciou que vai concorrer de forma independente nas eleições gerais de 2027.

A decisão foi tomada durante o primeiro congresso do partido, realizado recentemente, onde Chivukuvuku foi eleito presidente da força política legalizada em outubro de 2024. A FPU, formada em 2022 e coordenada pela UNITA, unia partidos da oposição como o Bloco Democrático, o então projeto PRA-JA e outras figuras da sociedade civil.

No discurso de encerramento do congresso, Chivukuvuku não escondeu o descontentamento com o funcionamento da coligação: “Vamos nos atrapalhar com a FPU porquê? Já sofremos muito com essa questão”, afirmou.

Apesar da saída, o político deixou claro que o partido está aberto a diálogos com outras forças da oposição, desde que haja clareza e respeito mútuo: “Temos que nos preparar para avançarmos sozinhos, mas dispostos para a eventualidade de conversas. Mas essas conversas têm que ter regras.”

A mensagem de Chivukuvuku estendeu-se também ao partido no poder: “Vão mesmo perder. A vida não acaba deixando de ser poder. Continuaremos como irmãos, a trabalhar juntos, em diálogo, em harmonia.”

Com a autonomia assumida, o PRA-JA diz estar focado em apresentar uma proposta política própria, defendendo uma Angola “poderosa, séria e realizadora”, onde a diversidade de pensamento não seja vista como obstáculo, mas como força.

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