O sector do transporte colectivo em Luanda atravessa um dos seus momentos mais críticos. Com apenas 31% da frota de autocarros actualmente em operação, o equivalente a cerca de 200 a 300 veículos em circulação diária, os operadores alertam para o risco de colapso e solicitam ao Estado um apoio financeiro de emergência no valor de 8 mil milhões de kwanzas.
O apelo foi formalmente dirigido à Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT) pela Associação Nacional das Empresas de Transporte Rodoviário de Passageiros (Transcol), que justifica o pedido com as perdas acumuladas desde a retirada dos subsídios generalizados às tarifas e o aumento sucessivo do preço dos combustíveis. A tarifa actualmente fixada em 150 Kz tem afastado os passageiros, por ser equivalente à dos táxis ocasionais, tornando os autocarros uma opção menos atractiva.
Hilário Carneiro, presidente da Transcol, esclarece que, com a entrada em vigor da nova política de subsídios em Maio de 2024, os apoios passaram a ser canalizados apenas para passageiros elegíveis — nomeadamente estudantes com cartões Giramais, deixando os operadores a suportar sozinhos uma estrutura de custos insustentável. Resultado: redução drástica na capacidade de resposta, aumento do défice operacional e ameaça iminente ao serviço de transporte urbano na capital.
Num momento em que Luanda depende fortemente do transporte colectivo para a mobilidade diária de milhares de cidadãos, o silêncio institucional pode ter custos sociais profundos. Os operadores exigem soluções imediatas para garantir a continuidade do serviço e evitar que a crise no sector se torne irreversível.
A mobilidade é um direito, e os transportes públicos são essenciais. A crise é real, e a resposta tem de ser concreta.
O sector do transporte colectivo em Luanda atravessa um dos seus momentos mais críticos. Com apenas 31% da frota de autocarros actualmente em operação, o equivalente a cerca de 200 a 300 veículos em circulação diária, os operadores alertam para o risco de colapso e solicitam ao Estado um apoio financeiro de emergência no valor de 8 mil milhões de kwanzas.
O apelo foi formalmente dirigido à Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT) pela Associação Nacional das Empresas de Transporte Rodoviário de Passageiros (Transcol), que justifica o pedido com as perdas acumuladas desde a retirada dos subsídios generalizados às tarifas e o aumento sucessivo do preço dos combustíveis. A tarifa actualmente fixada em 150 Kz tem afastado os passageiros, por ser equivalente à dos táxis ocasionais, tornando os autocarros uma opção menos atractiva.
Hilário Carneiro, presidente da Transcol, esclarece que, com a entrada em vigor da nova política de subsídios em Maio de 2024, os apoios passaram a ser canalizados apenas para passageiros elegíveis — nomeadamente estudantes com cartões Giramais, deixando os operadores a suportar sozinhos uma estrutura de custos insustentável. Resultado: redução drástica na capacidade de resposta, aumento do défice operacional e ameaça iminente ao serviço de transporte urbano na capital.
Num momento em que Luanda depende fortemente do transporte colectivo para a mobilidade diária de milhares de cidadãos, o silêncio institucional pode ter custos sociais profundos. Os operadores exigem soluções imediatas para garantir a continuidade do serviço e evitar que a crise no sector se torne irreversível.
A mobilidade é um direito, e os transportes públicos são essenciais. A crise é real, e a resposta tem de ser concreta.