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“Um líder tem que ser eficaz em transformar a vida, os sonhos e as expectativas das pessoas que o seguem”, afirma Dárdano Santos

“Um líder tem que ser eficaz em transformar a vida, os sonhos e as expectativas das pessoas que o seguem”, afirma Dárdano Santos
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Andrade Lino

O orador motivacional Dárdanos Santos afirmou que “um líder tem que ser eficaz em transformar a vida, os sonhos e as expectativas das pessoas, tem que ajustar a sua rota, de tal forma a não forçar as pessoas que o seguem nem ser um líder que bloqueia os outros”.

O palestrante fez esta afirmação quando falava sobre resiliência e liderança, na 3ª edição do Workshop Ideias em Acção, realizado pelo Mídia Arte, tendo observado que a liderança não tem nada a ver com cargos e “ser líder é ser um agente transformador do mundo”.

“Os benefícios compram as competências e não as pessoas, tampouco compram o factor mais importante das organizações, o compromisso”, sublinhou, e explicou ainda que “é o compromisso que tem que nos mover, mas para encontrar o compromisso, deve-se saber qual é o propósito das organizações e, assim sendo, a ausência de propósito nas organizações facilita a decadência da empresa e se esta cair, será por causa da falta de consistência do líder”.

Dárdano Santos considera ainda a liderança como uma “espada de dois gumes”, caso não haja uma cultura de mentor ou se não haja quem acompanhe as pessoas, pois ela pode cegá-las.

Não obstante a esse factor, esclareceu que não quer dizer que os líderes sejam maus. “O que se passa é que as pessoas ficam cegas quando têm o poder” disse o ainda escritor, para quem não há liderança perfeita e imperfeita, a situação em causa tem a ver com os contextos. Por outro lado, “nem todos nasceram para liderar outras pessoas, perde-se bons técnicos e ganha-se maus líderes”.

“A minha percepção de líder não tem só a ver com hierarquia, tem a ver com o princípio de termos agentes de transformação do mundo. Há quem lidera e é um caos, porque quando falamos falamos sobre liderança pensamos que é sendo director que se ganha mais - estamos a perder bons técnicos e a ganhar maus líderes”, reforçou o orador, que é também o fundador da  Mentora, uma academia de liderança, e durante a sua intervenção, enfatizou a resiliência como um dos vectores da liderança, acarretando a habilidade de transformar o que foi dado e levar para mais longe.

“Os líderes têm a capacidade de tirar e dar vida, porque um verdadeiro líder deve mover as coisas formuladas para um outro nível. Este outro nível traz uma coisa que é a influência, o principal atributo que se pode conquistar na liderança no século XXI e para o futuro. Quando não se vê as coisas noutro nível, perde-se a essência da influência, e é através dela que seremos lembrados depois de abandonar um cargo”, considerou.

Em entrevista ao ONgoma News, partilhou que a resiliência é, no seu entender, um factor premente com quatro linhas de pensamento: uma no campo da Psicologia, outra na Física, uma resiliência na parte corporativa das organizações e ainda uma resiliência ambiental. Todavia, explicou, a resiliência só existe quer na Psicologia, quer na Física, quando há algo que se move, considerando então que “um dos principais ingredientes para quem quer construir uma vida resiliente é o movimento, porque só os corpos que se movem podem encontrar resiliência”.

“A resiliência exige que a vida esteja em processo de transformação. Nem sempre o resultado que apresentamos são sinónimos de movimento, há sinais que são de movimento quando se apresenta inovação”, finalizou.

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Pedro Kididi

Jornalista

O orador motivacional Dárdanos Santos afirmou que “um líder tem que ser eficaz em transformar a vida, os sonhos e as expectativas das pessoas, tem que ajustar a sua rota, de tal forma a não forçar as pessoas que o seguem nem ser um líder que bloqueia os outros”.

O palestrante fez esta afirmação quando falava sobre resiliência e liderança, na 3ª edição do Workshop Ideias em Acção, realizado pelo Mídia Arte, tendo observado que a liderança não tem nada a ver com cargos e “ser líder é ser um agente transformador do mundo”.

“Os benefícios compram as competências e não as pessoas, tampouco compram o factor mais importante das organizações, o compromisso”, sublinhou, e explicou ainda que “é o compromisso que tem que nos mover, mas para encontrar o compromisso, deve-se saber qual é o propósito das organizações e, assim sendo, a ausência de propósito nas organizações facilita a decadência da empresa e se esta cair, será por causa da falta de consistência do líder”.

Dárdano Santos considera ainda a liderança como uma “espada de dois gumes”, caso não haja uma cultura de mentor ou se não haja quem acompanhe as pessoas, pois ela pode cegá-las.

Não obstante a esse factor, esclareceu que não quer dizer que os líderes sejam maus. “O que se passa é que as pessoas ficam cegas quando têm o poder” disse o ainda escritor, para quem não há liderança perfeita e imperfeita, a situação em causa tem a ver com os contextos. Por outro lado, “nem todos nasceram para liderar outras pessoas, perde-se bons técnicos e ganha-se maus líderes”.

“A minha percepção de líder não tem só a ver com hierarquia, tem a ver com o princípio de termos agentes de transformação do mundo. Há quem lidera e é um caos, porque quando falamos falamos sobre liderança pensamos que é sendo director que se ganha mais - estamos a perder bons técnicos e a ganhar maus líderes”, reforçou o orador, que é também o fundador da  Mentora, uma academia de liderança, e durante a sua intervenção, enfatizou a resiliência como um dos vectores da liderança, acarretando a habilidade de transformar o que foi dado e levar para mais longe.

“Os líderes têm a capacidade de tirar e dar vida, porque um verdadeiro líder deve mover as coisas formuladas para um outro nível. Este outro nível traz uma coisa que é a influência, o principal atributo que se pode conquistar na liderança no século XXI e para o futuro. Quando não se vê as coisas noutro nível, perde-se a essência da influência, e é através dela que seremos lembrados depois de abandonar um cargo”, considerou.

Em entrevista ao ONgoma News, partilhou que a resiliência é, no seu entender, um factor premente com quatro linhas de pensamento: uma no campo da Psicologia, outra na Física, uma resiliência na parte corporativa das organizações e ainda uma resiliência ambiental. Todavia, explicou, a resiliência só existe quer na Psicologia, quer na Física, quando há algo que se move, considerando então que “um dos principais ingredientes para quem quer construir uma vida resiliente é o movimento, porque só os corpos que se movem podem encontrar resiliência”.

“A resiliência exige que a vida esteja em processo de transformação. Nem sempre o resultado que apresentamos são sinónimos de movimento, há sinais que são de movimento quando se apresenta inovação”, finalizou.

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