Os artistas angolanos Arlindo Bizerra e Horácio Katchanja apresentam-se na Galeria Tamar Golan, já nessa sexta-feira, dia 5, com “Diálogo entre Gerações”, uma exposição colectiva a inaugurar pelas 18 horas.
Segundo a apreciação do mestre António Tomás Ana “Etona” sobre o projecto, viajando no diálogo das artes, temos que perceber o sentido existencial, mergulhando no valor e na função que ela desempenha nas sociedades. “No caminho do entendimento, ela apresenta-nos a forma mais ampla de como observar o mundo. Esse diálogo inter-geracional traz-nos, na sua composição, uma travessa de traços pictóricos a serem degustados com olhares sedentos”, escreve.
Etona diz ainda que o título provocado realça a intenção de nos recuar até ao século XX, em tendências que surgem e se desenvolveram entre os anos 1905 e 1907. O sentido da procura de estilo leva-nos a perceber que somos obrigados a dar várias braçadas para chegarmos na margem do rio, disse, e precisou que as obras “Turkisches Café”, de August Macke, e “Landscape with Red”, de Maurice de Vlaminck, fazem parte do Movimento Fauvismo: expressão utilizada inicialmente pelo crítico de arte Francês Louis Vauxcelles, que usou o termo fauves para se referir a um grupo de pintores. Este termo encerra conotações pejorativas e passou a designar um Movimento na arte.
“Realça-se que a palavra fauves é de origem francesa e, em português, “significa fera”. Como produto de criação, remete-nos a pensar que os autores estão atentos e livres dos seus espíritos, ao acompanharem a transformação das estruturas políticas e sociais do seu tempo. Da mesma forma, o seu surgimento acompanhou a revolução industrial que mudou a estrutura de criação artística”, narra ainda o também artista plástico, na sua crítica, concluindo então que os artistas Bezerra e Horácio empunharam com sutilidade todas as suas habilidades e marcaram nas telas traços de esperança de um mundo melhor.
A mostra ficará patente ao público até ao próximo dia 26 do corrente mês, podendo ser visitada de segunda a sexta-feira, das 9h00 às 17h00, naquela que é a galeria de arte contemporânea da Fundação Arte e Cultura, na Ilha de Luanda.
Os artistas angolanos Arlindo Bizerra e Horácio Katchanja apresentam-se na Galeria Tamar Golan, já nessa sexta-feira, dia 5, com “Diálogo entre Gerações”, uma exposição colectiva a inaugurar pelas 18 horas.
Segundo a apreciação do mestre António Tomás Ana “Etona” sobre o projecto, viajando no diálogo das artes, temos que perceber o sentido existencial, mergulhando no valor e na função que ela desempenha nas sociedades. “No caminho do entendimento, ela apresenta-nos a forma mais ampla de como observar o mundo. Esse diálogo inter-geracional traz-nos, na sua composição, uma travessa de traços pictóricos a serem degustados com olhares sedentos”, escreve.
Etona diz ainda que o título provocado realça a intenção de nos recuar até ao século XX, em tendências que surgem e se desenvolveram entre os anos 1905 e 1907. O sentido da procura de estilo leva-nos a perceber que somos obrigados a dar várias braçadas para chegarmos na margem do rio, disse, e precisou que as obras “Turkisches Café”, de August Macke, e “Landscape with Red”, de Maurice de Vlaminck, fazem parte do Movimento Fauvismo: expressão utilizada inicialmente pelo crítico de arte Francês Louis Vauxcelles, que usou o termo fauves para se referir a um grupo de pintores. Este termo encerra conotações pejorativas e passou a designar um Movimento na arte.
“Realça-se que a palavra fauves é de origem francesa e, em português, “significa fera”. Como produto de criação, remete-nos a pensar que os autores estão atentos e livres dos seus espíritos, ao acompanharem a transformação das estruturas políticas e sociais do seu tempo. Da mesma forma, o seu surgimento acompanhou a revolução industrial que mudou a estrutura de criação artística”, narra ainda o também artista plástico, na sua crítica, concluindo então que os artistas Bezerra e Horácio empunharam com sutilidade todas as suas habilidades e marcaram nas telas traços de esperança de um mundo melhor.
A mostra ficará patente ao público até ao próximo dia 26 do corrente mês, podendo ser visitada de segunda a sexta-feira, das 9h00 às 17h00, naquela que é a galeria de arte contemporânea da Fundação Arte e Cultura, na Ilha de Luanda.